NATUREZA
E quando lá chegar
Eu quero cheirar
Mato novo
Quero ouvir cantar
O meu Sabiá, sem ser
Morto
As águas daqui , não são
As de lá, é sem gosto
E as matas daqui, fizeram chorar
Entre o fogo
É que a vida da gente
É um rio corrente sem
Direção
Desemboca na foz da angustia
Da gente
E acaba num bar de ilusão
É que a vida da gente,
É a brisa contente, refrescando
O verão
É a água gelada no corpo mais
Quente
É o corpo mais quente esquentando
O verão