FAMA

Hoje ela tem fama
É só ela na cama
E da mais um gemido
Senão perde o marido
É em Copacabana
Que a coisa se inflama
São muitos os pedidos
Que ela perde os sentidos

É na madrugada torta
Que o malandro da volta
E encontra a porta e salta
É o malandro social
Cheio de etecetera e tal
E covardia
Vem na pontinha do pé
O sapato ainda cheira chulé
E a gravata manchada de ruge

É no bar da esquina
Que alegria termina
E a moça que passa
Sempre vê a desgraça
E com pouco dinheiro
Ela fica sem jeito
Desaperta a gravata
Cruza as mãos no peito
Agora pode acordar meu amor
Que o perigo passou
Amanhã eu esqueço da hora
Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 24/04/2017
Reeditado em 22/08/2019
Código do texto: T5980221
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