SOZINHO
Vivia sozinho na estrada
Falava com quem passava
Mas um dia ele se danou
Fazia mil artifícios
Subia mil edifícios
Mas um dia a polícia
Pegou
Trazia no bolso a gilete
Parecia um dos pivete
Que D. Odete apontou
Mas um dia a polícia pegou
Na Rua Frederico e Silva
Era seu ponto de esquina
No bar do Galego ele assassinou
Com sua navalha engomada
Parecendo um fio de espada
Apertou no buxo de Zeca Nestor
Zeca se contorceu?
Que nada! Pediu um copo de
Cachaça
Vai ver que o sangue estancou
Mas na hora a polícia chegou
A polícia pediu documento
Eles exclamou: um momento!
Já fui teu amigo no tempo
De Escola
Já não lembro agora me falha
Á memória
Eu fui companheiro do teu
Professor
Mas um dia a polícia
Pegou... (bis)