SOBREVIVÊNCIA
Ventos bravios
Corjas de mares
Horizontes
Pestes marinhas nos
Montes
Embriagam os fiéis
As cantigas suaves
Dos Menestréis
Se misturam com sons
De sereias
E as baleias respiram
O ar poluente
Respirando do nosso
Que sufoca a gente
E o homem assassina
Em defesa do que lhe
Domina
A ganância da sobrevivência
Não existe etiqueta, nem fundo,
Nem a garantia
Que sobrevive uma planta,
Uma folha, um fruto até o
Meio-dia
E assim destruindo o que o homem
Vê no progresso
E já sonha sentar na cadeira
E ser Presidente
A chave do sucesso
E não teme que a natureza
Um dia possa lhe negar
Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 06/04/2017
Reeditado em 13/03/2020
Código do texto: T5963641
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