Mulata Corintiana
Ela é corintiana
E eu, pó-de-arroz
Conheci em Maranguape
Comendo baião-de-dois.
Uma mulata linda
Por inteiro
Igual a ela
Nem mesmo
No Rio
De Janeiro.
Ela passa na esquina
E eu, largo tudo
Ficop cego, surdo e mudo
E vou, vou atrás
Buscando seu sorriso
En-can-ta-dor demais.