VENTO DO NORTE
Eu acendo um cigarro
E abro uma garrafa novamente
O trovão balançou
E o relâmpago cortou
Esse céu rapidamente
Como não era visto
Desde então.
(Refrão)
O vento do norte
Desliza pela poeira quente
Sob as cinzas
Que a mãe natureza fez,
Deslizando sob as memorias
Que desaparecem
Num gole que valem por três
As chuvas ainda não vieram
E as nuvens emagrecem
Sozinhas no céu,
No vento ao longe
Vejo um retrato na paisagem
De fantasmas plantados no passado
Um rosto ao longe...
Ao léu
Que o tempo ficou de enterra-lo
Ficou de enterra-lo...