FESTA NO JUREMÁ (Afro-Americano)

Ô bate... Ô bate o tambô...

Ô bate... Ô bate o tambô...

Lá no meu gongá,

Na terra do Juremá!

Preto lá né escravo não,

Preto lá é curandeiro, médico, dono do chão!

Ô bate... Ô bate o tambô...

Ô bate... Ô bate o tambô...

Lá no meu gongá,

Na terra do Juremá!

A grama é bela e alta, e os caboclos estão a caçar,

E nos campos, todo tipo de flor, caboclo aqui, é professor!

Ô bate... Ô bate o tambô...

Ô bate... Ô bate o tambô...

Lá no meu gongá,

Na terra do Juremá!

Agente anda em cima das árvores,

Voando feita Araponga cantador !

Ô bate... Ô bate o tambô...

Ô bate... Ô bate o tambô...

Lá no meu gongá,

Na terra do Juremá!

As ervas daqui são as mesmas de acolá,

Basta você, ao acordar, se lembrar!

Não chore filho de Jurema,

Toda noite, ela vem te buscar!

Ô bate... Ô bate o tambô...

Ô bate... Ô bate o tambô...

Lá no meu gongá,

Na terra do Juremá!

Nem sempre as almas que são unidas no céu,

Na terra vão se achar, aí o jeito é esperar, pedir e rezar!

Ô bate... Ô bate o tambô...

Ô bate... Ô bate o tambô...

Lá no meu gongá,

Na terra do Juremá!

Lá no meu gongá,

Na terra do jurema!

Para você, não preciso contar,

Para ela, diga para tentar lembrar!

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 26/02/2017
Reeditado em 26/02/2017
Código do texto: T5924279
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