oNovoBrasil-ChicoDoCrato-Léobargom-NoélSemog
O NOVO BRASIL -ChicoDoCrato e Léo Bargom ou Noël Semog
ChicoDoCrato, Música, Voz, Violão, Sintetizador, Arranjo, Mixagem e adaptação do Cordel de Léo Bargom ou Noël Semog.
http://www.recantodasletras.com.br/audios/cancoes/73617 contato cdc.chicodocrato@gmail.com chico_crato@hotmail.com
Audacity 080 Ritmo 068+50 em Mí-. Gravação caseira. Gravar em estúdio.
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Todo mundo foi avisado
Da situação do Brasil
Mas, o povo desavisado
Fingiu que não viu
Havia elite por todo lado
Almejando o poder
Um golpe bem planejado
Assim, meio sem querer
É a desculpa do principado
Para assumir o poder
Agora os golpistas cercaram
O nosso belo céu de anil
Em alqueires marcaram
A terra crua e outras mil
O trabalhador será escravo
E o pobre um reles servil
Vão lotear todo o estado
E vão privatizar o Brasil
Não haverá agora direito
Em cada canto um prefeito
Talvez você não queira
Mas é a situação do Brasil
Daqui pra frente essa eira
E um presidente imbecil
A elite no poder, a rasteira
O pobre sem comer pernil
Vai ser sem que você queira
Vinte anos de recessão e funil
Não adianta pensar besteira
Nem querer pegar o fuzil
Assim será o novo Brasil
Um gigante adormecido
Um povo meio esquecido
O trabalhador que sumiu
Um salário, uma miséria
A carestia que nunca se viu
O humano só uma matéria
Na mão do empresário vil
O coração só uma artéria
E a morte à espreita gentil
Perceba, ninguém mais viu
Os bates panelas nas janelas
Uma manifestação inútil
Outros tempos eram elas
Que se diziam todos varonil
Agora estão em suas celas
Não gritam mais pelo o Brasil
Causaram todas as mazelas
Se esconderam em um covil
Como escravos nas senzalas
Outros que também sumiram
Foram os coxinhas imbecis
Outros tempos eles se uniram
Dizem, querendo outros brasis
Mas agora se acovardaram
Sumindo das mídias infantis
Eram tantas as baboseiras
Escreviam esses coxinhas
Só falavam em muitas asneiras
Junto com as patricinhas
Também sumiram os filhos
Do tal pato grande amarelo
Queriam o Brasil nos trilhos
Diziam em um tom paralelo
Eram pagos por empresários
E gritavam palavras de ordem
Agora não passam de ssalafrários
Depois de toda essa desordem
Trabalhadores sem salários
A elite passando as ordens
Agora estamos vendo o país
Passando por tantos apuros
Nossa língua não é mais raiz
Estamos atolados em juros
O inglês agora é obrigatório
O juro embutido em conteúdo
O black friday leva o salário
Nas lojas vejo Sale em tudo
Parece que estou noutro país
Olhando todo mundo mudo
Como agora me entristeço
Vendo criar esse novo Brasil
Rezei dedilhando um terço
Com reza forte a Deus gentil
Será que ainda tem jeito
De mudar essa pobre nação
Tirar essa minha dor do peito
Fazer bater forte meu coração
E que voltemos a ter direito
A um Brasil puro sem delação