O VELÓRIO

Certo dia estava eu

no velório de um amigo

que um dia antes

num desastre havia morrido.

Muito triste, desolado,

eu maldizia a desgraça

que havia levado

aquele meu "boa praça",

quando de repente notei,

por detrás do caixão,

uma menina que sorria pra mim

e pedia a minha mão.

Então eu comentei, com cara de choro,

isso é cemitério, não é lugar de namoro.

Poderia até para você cantar

uma canção do meu repertório,

mas é proibido amar

quando se está num velório. (3x)

(Jovem guarda - 1966)

JOSE ALBERTO LEANDRO DOS SANTOS
Enviado por JOSE ALBERTO LEANDRO DOS SANTOS em 10/02/2017
Reeditado em 12/05/2017
Código do texto: T5908185
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