Banalidade
se viver fosse viver com dignidade
esta seria a maior felicidade
amor, carinho, afeto e respeito
mas nessa vida nem todos tem esse direito
se amar fosse o amar de verdade
não existiria essa tal banalidade
desejos, mágoas, desilusões e dor
se a gente sobrevive ainda é por amor
virou comércio
virou perdição
e a alma sofre e no coração
não dá para confiar
nesse modo de ficar
a extravasar minutos de solidão
virou baderna
virou confusão
sair com pessoas diferentes
feito o gato e o cão
se não é por amor
assim não tem valor
desse jeito eu não quero
me envolver numa paixão
banalidade
0002 2007 0381 06 2005
abel paes de camargo