Sou vaqueiro, sou peão
Vou botar o chapéu de couro
Vou vestir o meu gibão
Sou amansador de touro
Sou vaqueiro do sertão
Sou vaqueiro do sertão
Sou vaqueiro, sou peão
De madruga, depois que a barra quebrar
Tenho que me levantar
Vou correndo prá o curral
Minha boiada hoje vai pastar distante
Sou vaqueiro viajante
Vou cumprir meu ritual
Vou botar o chapéu de couro...
Volto à tardinha, vaqueiro bom não se atrasa
Meu amor me espera em casa
Debruçada na janela
Chego cansado, mas o desejo me chama
Vou deitar na nossa cama
Descansar nos braços dela