TÃO CONTENTE...
Cantei...
Eu soltei a minha voz...
No Brasil de céu azul...
Uirapuru aqui do sul...
Expressei...
Frenesi e agitação...
Fui feroz como rojão...
Fui amor e fui paixão...
Caminhei...
Pra escutar o mar cantando...
Fui dourando o meu pranto...
O meu canto virou rio...
Entrei...
Nesse belo continente...
Fui pro norte tão contente...
Vê a mistura do povão...
Rezei...
Pelas as selvas e as noites...
Pelos ritmos e açoites...
Esquecidos neste chão...
Falei...
Do velho Negro e do Branco...
Suas canções de acalanto...
Suas vozes de emoção...
Terminei...
Esse Verso tão ardente...
Com muita prece e muita gente...
Na Quermesse...
De Nossa Senhora da Conceição...