Barrocas
Pelas barrocas vou-me embora
Vou seguindo pé na estrada
Vou carregando a dor do mundo
Ai meu Deus carga pesada
E a velha choça desaparece
Por entre as plumas do braquiarão
Não sei por que o violeiro
Tem tanto espinho no seu coração
E as porteiras do futuro
Parecem muros são mais prisão
Eu tenho medo e me debruço
Então soluço com meu violão
Tantas cidades vão passando
Tanto amor que deu em nada
Eu ando livre igual ao vento
Mas levo a alma aprisionada
(Pitangui, MG/1992)
(Ritmo:Toada)