BEIRA MAR CAPITULO II, LETRA DA MUSICA DE ZÉ RAMALHO

BEIRA MAR CAPITULO II, LETRA DA MUSICA DE ZÉ RAMALHO

Quando o dia morre que a noite avança

Óh brisa marinha bafeja e murmura

Nos braços divinos da Santa Natura

A noite soturna tristonha descansa

O mundo adormece e o mar se balança

A lua de prata começa a brilhar

Jogando reflexos dourados no ar

Rasgando o véu preto que envolve o espaço

Matando a metade do grande mormaço

Que agita as procelas na beira do mar

Em cima da Terra o mar permanece

Cheio de enigmas completo de enredos

Guardando mistérios e grandes segredos

Ciências ocultas que o chão desconhece

É bravo gigante que nunca adormece

Um minuto apenas não pode parar

A Terra girando suspensa no ar

Obriga que as águas se movam também

Sem obedecerem na terra a ninguém

Somente a Netuno que é mestre do mar

No mundo da gente qualquer ser humano

Que viva pisando no globo terrestre

É uma energia que para seu mestre

É só contemplar este grande oceano

Aonde o poder de um ser soberano

Está retratado sem nada faltar

Grandeza que o homem não pode imitar

Nem mesmo em oitenta milhões de semanas

Aonde a ordem supera as humanas

No céu e na terra e por dentro do mar

Por: Roberto Barros

ROBERTO BARROS XXI
Enviado por ROBERTO BARROS XXI em 01/08/2016
Código do texto: T5715237
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