VILA DO SOSSEGO, LETRA DA MUSICA DE ZÉ RAMALHO
VILA DO SOSSEGO, LETRA DA MUSIC DE ZÉ RAMALHO
Oh, eu não sei se eram os antigos que diziam
Em seus papiros Papillon já me dizia
Que nas torturas toda carne se trai
E normalmente, comumente, fatalmente, felizmente
Displicentemente o nervo se contrai
Ô, ô, ô, ô, com precisão
Nos aviões que vomitavam pára-quedas
Nas casamatas, casas vivas caso morras
E nos delírios, meus grilos temer
O casamento, o rompimento, o sacramento, o documento
Como um passatempo quero mais te ver
Ô, ô, ô, ô, com aflição
Meu treponema não é Pallidum nem viscoso
Os meus gametas se agrupam no meu som
E as querubinas meninas rever
Um compromisso submisso, rebuliço no cortiço
Chame o Padre Ciço para me benzer
Ô, ô, ô, ô, com devoção.
Por: Roberto Barros