Bacolelê, manga-rosa

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https://www.youtube.com/watch?v=3rT1etT58Es&list=PLcjLPGJt1x-SevEKOJpKqFIfvQSRSNCYt&index=2

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Que é das casas coloniais

Que é das frutas pelos quintais

Mato espesso atrás dos muros

Área verde para o futuro

Hoje o espaço é dinheiro

Tem prédio até contramão

E as ilusões em cores na televisão

Refrão

Oi manga-rosa oi piqui espada

Hoje se vende não se dá mais nada

Oi manga rosa oi piqui espada

Hoje se compra não se ganha nada

A cadeira atrás da porta

Era a única proteção

Pois no tempo daquele tempo

Só o vento era ladrão

Transformar o turismo

Aqui num negócio alto

Mas nem só os turistas vêm com o asfalto

Refrão

Oi manga-rosa oi piqui, espada ...

Caminhar ao sol da manhã

Ou curtir mesmo a noite fria

Natureza era nossa irmã

Na seresta ou na pescaria

Seresteiro é bom

Portar sempre a identidade

Melhor talvez pagar sindicato por mês

Refrão

Oi manga-rosa oi piqui, espada ...

Modernice pra todo lado

Bacolelê já tem nome inglês

Pobres duplas de caipiras

Logo logo não têm mais vez

Nome mesmo de rua

É Paciência ou do Batatal

E não qualquer doutor fulano de tal

Refrão

Oi manga-rosa oi piqui espada

Hoje se vende não se dá mais nada

Oi manga rosa oi piqui espada

Hoje se compra não se ganha nada

Ritmo: Toada

(Copenhague, Dinamarca, jan/1979)

William Santiago e Reinaldo Rohr
Enviado por William Santiago em 28/06/2016
Reeditado em 28/06/2016
Código do texto: T5680912
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