Castelo de areia
Castelo de areia, pombal e sereia
Sementes de trigo brotando no chão
Caixinha de fósforo desintegrada
Com água corrente do meu ribeirão
Chá mate, espinafre
Uma erva forte pra me derrubar
Um alvo de saia, um lustre
Na sala a me alegrar
Um grito pro alto, de salto no palco
Alguém na plateia me faz respirar
Com chuvas de aquário, ruas de cascalho
Alcunha de vivo, sem saber nadar
Tempero Morfeu cobrindo
As orelhas pra não acordar
E as tralhas de prata cobrindo
A mata dos meus cocais