Vaqueiro de Marajó
Ninguém tem dó, ninguém tem dó
Do vaqueiro de Marajó
Rodei as terras de fim de mundo
Buscando alguém que fosse amigo
Para ajudar-me não vi ninguém
Só vi a sombra que anda comigo
Ninguém tem dó ...
Por toda várzea meu grande mundo
Só chora o céu inda ontem azul
Em pensamento zanzei do Acre
Às terras pampas da Cruz do Sul
Ninguém tem dó ...
Enfim um dia graças a Deus
Findou meu sonho de procurar
Em ninho seu para meu governo
Deu-me a chave o Uruá
Uruá tem dó
Uruá tem dó
Do vaqueiro de Marajó
(letra Pitangui, MG, 6/9/69
música Copenhague, Dinamarca, 2/2/79)
(Ritmo: valseado)