Um violeiro toca
(Almir Sater / Renato Teixeira)
Quando uma estrela cai
No escurão da noite
E um violeiro toca suas mágoas
Então os "zóio" dos bichos
Vão ficando iluminados
Rebrilham neles estrelas
De um sertão enluarado
Quando o amor termina
Perdido numa esquina
E um violeiro toca sua sina
Então os "zóio" dos bichos
Vão ficando entristecidos
Rebrilham neles lembranças
dos amores esquecidos
Quando o amor começa
Nossa alegria chama
e um violeiro toca em nossa cama
Então os "zóio" dos bichos
São os olhos de quem ama
Pois a natureza é isso
Sem medo, sem dó, nem drama
Tudo é sertão
tudo é paixão
Se um violeiro toca
A viola, o violeiro e o amor se tocam
Tudo é sertão
todo é paixão
Se um violeiro toca
A viola, o violeiro e o amor se tocam
Quando o amor começa
Nossa alegria chama
e um violeiro toca em nossa cama
Então os "zóio" dos bichos
São os olhos de quem ama
Pois a natureza é isso
Sem medo, sem dó, nem drama
Tudo é sertão
tudo é paixão
Se um violeiro toca
A viola, o violeiro e o amor se tocam
Tudo é sertão
tudo é paixão
Se um violeiro toca
A viola, o violeiro e o amor se tocam