Burro Velho

Umdêumdêumdêreum

Umdêumdêumdêiá

Vejo o mundo cego e tento

Rasgar-lhe a venda azul

Mas é um burro velho e me paga

De coices de norte a sul

Umdê ...

Boto a viola no saco e saio

E tento em outro lugar

Mais burro velho quem sabe sou eu

Vivendo assim de teimar

Umdê ...

Aí eu pego a Chica e me amigo

De trampo só o que precisar

Vamos sem grilo e nada de livro

Fica pra quem ficar

Umdê ...

(Pitangui, MG, 1972)

William Santiago e Reinaldo Rohr
Enviado por William Santiago em 07/01/2016
Código do texto: T5503356
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