Burro Velho
Umdêumdêumdêreum
Umdêumdêumdêiá
Vejo o mundo cego e tento
Rasgar-lhe a venda azul
Mas é um burro velho e me paga
De coices de norte a sul
Umdê ...
Boto a viola no saco e saio
E tento em outro lugar
Mais burro velho quem sabe sou eu
Vivendo assim de teimar
Umdê ...
Aí eu pego a Chica e me amigo
De trampo só o que precisar
Vamos sem grilo e nada de livro
Fica pra quem ficar
Umdê ...
(Pitangui, MG, 1972)