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Artigo Extra.
Ray Conniff.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Informação Geral.
Nome completo – Joseph Raymond Conniff.
Também conhecido como – Jay Raye.
Nascimento – 06 de novembro de 1916.
Local – Attleboro, Massachusetts.
País – Estados Unidos.
Data de morte – 12 de outubro de 2002 (85 anos).
Gênero – Easy listening. (a).
Instrumento – Trombone. (b).
Outras ocupações – Compositor, músico e maestro.
Joseph Raymond "Ray" Conniff (Attleboro, Massachusetts, 6 de novembro de 1916 — Escondido, Califórnia, 12 de Outubro de 2002) foi um líder de banda e arranjador norte-americano, considerado o rei do easy listening.
Biografia.
Filho de pai trombonista e mãe pianista, foi natural que ele seguisse o caminho da carreira musical. Conforme Ray contava em suas entrevistas, fez um curso por correspondência, com um único dólar, que o introduziu na arte da teoria musical. Formou o seu primeiro grupo artístico ainda adolescente.
Anos mais tarde, aperfeiçoou-se de forma profunda na carreira, ao se tornar discípulo da Juilliard School.
Depois de atuar e formar uma sólida base musical como trombonista e arranjador nas Big Bands, como as de Artie Shaw, Harry James e outros, Ray passou a escrever arranjos para Johnny Mathis, Guy Mitchell, Johnnie Ray, mas devido a seu talento, teve a oportunidade de formar sua própria orquestra em 1955, a convite de Mitch Miller, da CBS.
Seu estilo de associar vozes masculinas a trombones, trompas e saxofones baixo, e vozes femininas a pistons, clarinetes e saxofones altos, dava-lhe uma característica inusitada e só sua.
Seu coral limitava-se a pronunciar sons como da-das e du-du-dus e outras variantes, ao invés de palavras, o que imprimia um "colorido musical", intensificando os tons suaves e, ao mesmo tempo, abrandando os mais fortes.
O som de Conniff ficou famoso logo após o lançamento de seu primeiro disco solo, em 1956, e que se intitulou ´S Wonderful, que vendeu milhões de cópias e permaneceu por meses nas primeiras posições da parada de sucessos.
Daí até o segundo, terceiro e quarto álbuns, todos de grande sucesso, foi um pulo, assim como seus lançamentos subsequentes.
Ray Conniff fez um grande sucesso até o início da segunda metade da década de 1960, período em que seu som ainda era ouvido em bailes de clubes, nas rádios e nas festinhas caseiras.
No entanto, a partir do final desta mesma década, suas vendas começaram a decair.
A despeito disso, sempre se manteve fiel a seu estilo, com algumas variantes, como discos com o pistonista Billy Butterfield e a introdução dos cantores ainda no início da década de 1960 e que, a partir do final desta, passariam a ser a sua maneira predominante de interpretar as canções, com gravações mais espaçadas do estilo que lhe consagrou, até por uma imposição do mercado que, àquela altura, apresentava forte concorrência com o lançamento de novos estilos mundo afora.
Naquela mesma época, fez sua primeira visita ao Brasil, como convidado, ao lado de Henry Mancini, para o Festival Internacional da Canção, onde então teve oportunidade de imprimir seu estilo a uma orquestra constituída de músicos e coral inteiramente brasileiros.
Seu som, sempre fidelíssimo a seu estilo, levou a platéia do Maracanãzinho ao delírio, interpretando Aquarela do Brasil, Besame Mucho e Somewhere My Love.
Foi o início de uma série de vindas ao Brasil e de shows pelo mundo afora (América Latina, Inglaterra, Alemanha, Japão, Rússia, etc).
Em todos esses lugares era recebido com enorme entusiasmo pelas platéias.
A partir de meados da década de 1970, reduziu seus cantores de 24 para 8 vozes, sem que perdesse em qualidade sonora ou comprometesse seu estilo.
Na década de 1980/1990, voltou-se de vez para o mercado latino, tendo gravado centenas de canções, incluindo algumas brasileiras, concentrando-se basicamente no repertório musical de Roberto Carlos e de Julio Iglesias.
Ainda assim, lançou álbum de trilhas sonoras de filmes americanos e que incluíam sucessos como Titanic, Superman, A Bela e a Fera, etc. e outro com cantores do estilo country americano.
Continuou gravando e realizando concertos pelo resto de sua vida.
No Brasil, sua versão para o Concerto para Piano e Orquestra Nº 1, de Tchaikovsky, tornou-se muito popular depois que passou a ser utilizada como prefixo do Programa Haroldo de Andrade.
Morreu em 12 de outubro de 2002 em Escondido, Califórnia, após sofrer uma queda em uma banheira.
Encontra-se sepultado em Westwood Memorial Park, Los Angeles, Condado de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos.
“Foto de Conniff em 1967”.
Prêmios e números.
• 9 Discos de Ouro.
• 1 Disco de Platina.
• 1 Grammy pela interpretação da música "Somewhere My Love".
• 70 milhões de cópias vendidas mundo afora.
Ver também.
• Lista de recordistas de vendas de discos.
Categorias:
• Nascidos em 1916
• Mortos em 2002
• Trombonistas dos Estados Unidos
• Maestros dos Estados Unidos
• Compositores dos Estados Unidos
• Músicos vencedores do Grammy
• Recordistas de vendas de discos
• Alunos da Juilliard School
• Naturais de Attleboro.
(a) - Easy listening.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Easy listening é o nome inglês para o estilo de música orquestrada, que surgiu na década de 1950 e que teve como precursores Ray Conniff, Burt Bacharach, Paul Mauriat, Percy Faith, Henry Mancini, Annunzio Paolo Mantovani, Franck Pourcel, Bradley Joseph dentre outros.
Também conhecida como "lounge music", é geralmente vista por parte dos críticos como música estritamente comercial e de fácil audição, por seu estilo melodioso - daí sua denominação "easy listening", que pode ser traduzido como "audição fácil", no Brasil conhecida como "música ambiente", "música ambiental", ou ainda, mais popularmente, como "música de consultórios".
Observação do escriba: É interessante e importante ressaltar que o gênero “EASY LISTENING” é considerado “Música de Consultórios”. Nós consideramos a MUSICOTERAPIA como uma terapia complementar, ou seja, uma terapia auxiliar. Diz a sabedoria popular: “Quem canta seus males espanta”. Então...
Deste modo, sempre fez enorme sucesso junto ao público, vendendo milhões de discos e suas apresentações públicas chegavam a lotar as casas de espetáculos, além de influenciar inúmeros músicos de gerações posteriores e o próprio desenvolvimento dos estilos musicais.
Suas raízes estão nas Big Bands dos anos 1930 e 1940, de onde se originou a maioria de seus intérpretes, onde atuavam como instrumentistas ou como arranjadores.
A partir da década de 1970, o apelo pop junto ao público fez surgir várias orquestras e solistas obscuros, como o flautista romeno Gheorghe Zamfir e o pianista francês Richard Clayderman.
Havia também orquestras como a de Ray Conniff, que utilizam o vocalise, isso é, um coro que imitava sons de instrumentos.
Nos anos 80, veio Kenny G, que deu uma nova roupagem ao gênero.
Categoria:
• Easy listening.
(b) - Trombone.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O trombone é um aerofone da família dos metais. É mais grave que o trompete e mais agudo que a tuba.
Há duas variedades de trombone, quanto à forma:
• Trombone de Pisto: Utiliza pistos mecânicos como o trompete (não confundir com Trombone de Marcha, também chamado de Trombonito ou ainda Trompete Baixo; que é um trombone de formato e tamanho especialmente modificados para facilitar a sustentação e empunhadura em apresentações marciais).
• Trombone de Vara: Possui uma válvula móvel (vara), que, ao ser deslizada, altera o tamanho do tubo, mudando a nota. São várias as particularidades da vara:
o Faz com que o trombone apresente todas as notas dentro da sua extensão (é comum entre os instrumentos de pisto um "buraco", isto é, notas ausentes na região grave).
o Deixa o timbre do instrumento mais homogêneo em todos os registros, já que o ar não muda de caminho, apenas aumenta ou diminui o percurso.
o É mais adequada para realizar efeitos como o glissando.
o Requer um maior cuidado com a afinação.
A família do trombone apresentava originalmente os instrumentos Soprano, Contralto, Tenor, Barítono e Baixo. Com a evolução da música, alguns tipos foram sendo abandonados.
O Romantismo consagrou o trombone tenor como o mais nobre da família.
Na atualidade utilizam-se muito frequentemente o trombone Tenor-Baixo, em Si bemol - Fá, e modelos dotados de válvulas mecânicas acionadas com a mão esquerda.
História.
Da trompa primitiva importada do Egito à construção em cobre, em prata e, mais tarde na Idade Média, "Oricalchi" (liga especial idêntica ao latão) onde o nome dos "Oricalchis" aos instrumentos de metais e de sopros trazem às origens: o trombone de vara.
A antiga trompa era de forma reta, com um bocal em sua extremidade superior, enquanto que, em sua extremidade inferior se formava uma campana, representando a cabeça de um animal.
Documentações e pinturas de Peregrino, como as que se conservam no Escorial (Palácio dos Reis) em Madrid, levam a crer que um dos primeiros trombones de vara foi inventado e usado por Spartano Tyrstem no final do século XV.
Não se sabe ao certo como era chamado o trombone de vara antes do século XVI. A partir daí, o "Sacabucha" era tratado na Itália por "trombone a tiro" (trompa spezzata); na Alemanha, "Zugpousane"; na Inglaterra, “Sackbut”; e na França, "trombone à coulisse".
Até então, os instrumentos de cobre a bocal tinham sua gama de sons limitada aos sons harmônicos de um som fundamental, que dependia do comprimento total do instrumento. Por isso, a princípio, trocava-se de instrumento de acordo com a tonalidade da música a ser tocada.
Posteriormente, foi desenvolvido um sistema de módulos com encaixes, que permitiam aumentar ou diminuir o tamanho do instrumento, alterando seu som fundamental.
O trombone foi o primeiro instrumento de cobre que apresentava a vara móvel. Tratava-se de uma evolução do sistema de módulos em que, em vez de encaixar e desencaixar partes, bastava correr a vara ao longo do instrumento para aumentar ou diminuir o tamanho do tubo.
Dessa forma, podia-se dispor de sete sons fundamentais - obtidos a partir de sete posições da vara - além de todos os sons harmônicos, o que permitia executar no instrumento a escala cromática. Por isso, à época, foi considerado o mais perfeito instrumento de bocal.
Dos instrumentos da família do trombone, o soprano foi rapidamente abandonado porquanto não era uma trompa talhada no registro agudo. Ficaram o trombone contralto em Mib, o tenor em Sib e o baixo em Fá.
Há diversas composições para trombone contralto, tenor e baixo que adicionam ainda uma corneta a fim de realizar a parte do soprano.
Existe uma Sonata de Giovanni Gabrieli (1597) composta para quarteto, em que uma das partes de corneta se tem substituído pelo violino.
Ao desuso do trombone soprano seguiu-se o desuso do trombone contralto, restando sobretudo o trombone tenor em sib.
Pela aplicação de uma bomba mestra colocada em ação por um quarto pistom no trombone de pistom e uma válvula rotatória posta em ação pelo polegar esquerdo no trombone tenor em substituição do trombone baixo.
Sabe-se que o trombone contrabaixo ou "Cimbasso" de forma igual a do trombone tenor, a uma oitava inferior deste, foi construído por Giuseppe Verdi para obter maior homogeneidade na família dos trombones.
Na segunda metade do século XVII não houve grandes avanços técnicos no trombone de vara.
Preocupava-se, à época, com os demais instrumentos de bocal, cuja insuficiência se manifestava cada vez mais evidente, principalmente depois do insucesso de Halernof com a aplicação da bomba coulisse primeiro ao corno e depois à trompa por volta de 1780, em busca de uma solução para dotar esses instrumentos de escala cromática.
A partir das cinco ou seis chaves, que funcionavam sobre orifícios num sistema de alavanca semelhante ao dos clarinetes e flautas do austríaco Weidinger e do inglês Halliday e, da "encastre a risorte" aplicado à trompa pelo francês Legrain, se chegou aos pistons inventados por Bluhmel e aplicados à trompa pela primeira vez por Stölzel em 1813.
Essa invenção consiste em três tubos suplementares de diferentes comprimentos comunicados com o tubo principal por meio de válvulas.
Em 1829, o fabricante vienense Riedl inventou os duplos pistons (dois pistons para cada bomba, por meio das alavancas que ficavam fixas) aplicando-lhe como pedais da harpa para trocar rapidamente de tonalidade.
O novo mecanismo foi logo bem substituído pelo mesmo Riedl por cilindros ou válvulas rotatórias acionadas através de alavancas com muito pouca diferença do mecanismo que se aplica hoje em dia. O tal mecanismo tomou o nome de instrumento à máquina.
O fabricante Adolphe Sax elevou a seis o número de pistons, chamando "sistema dos instrumentos a seis pistons independentes", a fim de obter melhor afinação, especialmente nas notas que requerem o emprego simultâneo de dois e três pistons.
Mas, a inovação não teve êxito, por seu complicado mecanismo que provocara um manejo muito incômodo dos instrumentos e logo foi abandonado. Por superioridade, pertence sem lugar às dúvidas, a invenção de Riedl.
Apesar de todas estas transformações e inovações, atualmente o trombone a máquina (pistons) não é um instrumento indicado para orquestras.
Pode ser encontrado geralmente em fanfarras e bandas marciais.
Chegamos hoje ao atual trombone de vara tenor em sib usado em diversos países, tendo preferências nas Jazz-bands, bandas sinfônicas, orquestras de estações de rádios, orquestras de salão, orquestras sinfônicas e filarmônicas, o qual, pela exata proporção das medidas entre suas várias partes e a ótima qualidade do metal empregado em sua fabricação, permite obter afinação precisa e formosa qualidade de som, realizando assim todas as exigências da orquestração moderna.
Modelos.
Os modelos mais utilizados hoje em dia são:
• Trombone Tenor Bb calibre fino (.508" vara e 7-1/2" na campana), sem rotor para música popular (jazz). Também conhecido como Trombone Jazz, "Cabeça de Gato" ou "Canela-Seca".
• Trombone Tenor Bb calibre largo (.547" vara e 8.5" na campana), com ou sem rotor em F para música erudita. Também conhecido como Trombone Tenor Sinfônico.
• Trombone Baixo Bb Calibre largo (.562" vara e 9.5" na campana), com 2 rotores sendo um em F e o outro em Gb, e é utilizado em ambos os estilos.
Os calibres acima podem variar de acordo com o fabricante. Apesar dos três modelos acima serem em Bb, eles são bem diferentes por causa do seu calibre. O calibre muda muito o timbre do instrumento.
O Trombone Baixo hoje em dia é fabricado em Bb, porém com um calibre maior que o Tenor Sinfônico, e com dois rotores que afinam em F, Gb e quando os dois acionados juntos afinam em D.
Outro fato é que apesar do trombone ser conhecido por ter a afinação em Bb, a sua escrita é realizada em C, portanto o trombone não é um instrumento transpositor, como o trompete o é, por exemplo.
Trombone de Válvula.
Alguns trombones têm válvulas (pistons) em vez de uma vara (ver trombone de válvula ). Estes podem ser válvulas rotativas , válvulas de pistão, ou válvulas de disco .
Válvulas de discos são versões modernas de uma válvula inventado na década de 1820, que foi descartado em favor do rotativo e a válvula Périnet (pistão).
Categoria:
• Metais (instrumentos musicais).
Feitas estas “curtíssimas” considerações sobre “Ray Conniff”, sobre “Easy Listening” e sobre o “Trombone”, apresento aos leitores a relação de algumas músicas principais da orquestra do músico supracitado.
1ª – La Mer.
2ª – AQUELLOS OJOS VERDES.
3ª – Besame Mucho.
4ª – Green Eyes.
5ª – Somewhere My Love.
6ª – VOLARE.
7ª – LOVE IS A MANY SPLENDORED THING.
8ª – BEYOND THE SEA (El Mar).
9ª – TICO TICO no FUBÁ.
10ª – El Condor Pasa.
11ª – Stranger in Paradise.
12ª – Perfídia.
13ª – New York, New York.
14ª – Mandy.
15ª – A Taste of Honey.
16ª – Aquarela do Brasil.
17ª – April in Portugal.
18ª – Delicado.
19ª – É O Amor.
20ª – Quando Calienta El Sol.
21ª – Amapola.
22ª – Siboney.
23ª – Bolero de Ravel.
24ª – Garota de Ipanema.
25ª – Gotas de Iluvia Sobre mi Cabeza.
26ª – Rojas Para Uma Dama Triste.
27ª – La Vie em Rose.
28ª – Me Olvide de Vivir. (1981).
29ª – Cidade Maravilhosa.
30ª – Concerto para Piano e Orquestra Nº 1 de Tchaikovsky.
31ª – Serenada von Schubert.
32ª – El Lago de los Cisnes.
Observações do escriba: 1ª – A maioria das músicas são totalmente instrumental. Em outras há um pouco de cantoria e outras podem ser inteiramente instrumentais ou cantadas. 2ª – Não tive ainda tempo de ouvir bem as músicas “Titanic”, “Superman”, e “A Bela e a Fera” e por isto, não posso fazer comentários. 3ª – Se no Brasil nós ainda temos o nosso querido RC (Roberto Carlos), nos Estados Unidos nós tínhamos o alegre e simpaticíssimo RC (Ray Conniff). 4ª – Pelo menos 20 dessas músicas farão parte do meu futuro PEN-DRIVE musical.
A luta contra a debilitante POLIOMIELITE (paralisia infantil) continua, e, a luta a favor da inofensiva AUTO-HEMOTERAPIA (AHT), também continua.
Se DEUS nos permitir voltaremos em 2016. Boa leitura e bom dia.
Aracaju, segunda-feira, 29 de dezembro de 2015.
Jorge Martins Cardoso – Médico – CREMESE – 573.
Fontes: (1) – Dra. Wikipédia. (2) – Outras fontes.