Malandro é malandro

O Olegário

Um grande otário

Vive contente

Não quer trabalhar

Só quer malandra

Tem uma vida decente

Jogando baralho

Com os operários

Na Avenida Mafrense

Depois o malandro

Convida os amigos

Pra gafieira

Passa a noite dançando

Com belas mulheres

Lá ele é rei

Não é brincadeira

Quando o dia amanhece

Ele desaparece

Com uma vitima de lado

Da um amasso apertado

Finge apaixonado

Chega todo manchado

Descola uns trocados

Pra jogar carteado

Só quer vida maneira

Cansado da vida

Que esta levando

Sobe ao morro

Já chega cantando

A mulherada enlouquece

Ele toma um trago

Todo cheio de gingado

Ele vai sambando

Do pedaço ele é dono

Malandro é malandro

José Paraguassú
Enviado por José Paraguassú em 22/12/2015
Reeditado em 14/06/2016
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