Malandro é malandro
O Olegário
Um grande otário
Vive contente
Não quer trabalhar
Só quer malandra
Tem uma vida decente
Jogando baralho
Com os operários
Na Avenida Mafrense
Depois o malandro
Convida os amigos
Pra gafieira
Passa a noite dançando
Com belas mulheres
Lá ele é rei
Não é brincadeira
Quando o dia amanhece
Ele desaparece
Com uma vitima de lado
Da um amasso apertado
Finge apaixonado
Chega todo manchado
Descola uns trocados
Pra jogar carteado
Só quer vida maneira
Cansado da vida
Que esta levando
Sobe ao morro
Já chega cantando
A mulherada enlouquece
Ele toma um trago
Todo cheio de gingado
Ele vai sambando
Do pedaço ele é dono
Malandro é malandro