Meu poema minha canção


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Sou filho do interior vivo de meu trabalho na roça, com as minhas mãos calejadas de tanto carpir o mato, trabalhando o dia todo volto para minha choupana, tomo um banho no riacho para tirar o suor do cansaço, dou um cheiro na cabocla ela olhando para mim sorri,
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Sinto o cheiro no ar do tempero que minha cabocla faz e me sento na varanda para um cigarrinho de paia pitar, pego minha viola faço acordeons e capricho uma melodia, pois só canto o que escrevo com a minha alma de caipira, e começo a pontear para minha linda amada cabocla ouvir.
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Em um pedaço de papel escrevo o que vem de minha alma, este lindo poema que dará uma canção que faço para ela, pois sou um poeta do mato que escreve com muito amor, meus versos entra no campo e na roça, no eco de minha voz, se infiltra no meu sertão nas pobres choupanas da serra,
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Eu vivo com minha cabocla contente e feliz nesta choupana, que com muita sorte, morando na roça sem ir ou ver a cidade, Canto o sonho de meus sentimentos que invade meu coração, e às vezes recordando a feliz mocidade das coisas do meu sertão Canto este poema uma canção saudosa que mora em meu coração.

Letra de Silvio Cisterna Boby Lins 19/12/2015