A LIBERDADE... O CONHECIMENTO... A ARTE... O PREÇO... O TEMPO... "Altemar Dutra: Biografia curta, Vida curta, Músicas eternas". (Os Beija-Flores).
Altemar Dutra.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Informação Geral.
Nome Completo – Altemar Dutra de Oliveira.
Nascimento – 06 de outubro de 1940.
Origem – Aimorés, Minas Gerais.
País – Brasil.
Data da Morte – 09 de novembro de 1983 (43 anos).
Local da Morte – Nova Iorque, Nova Iorque, Estados Unidos.
Gênero (s) – MPB e Bolero.
Ocupação (ões) – Cantor e Compositor.
Modelos de Instrumento – Vocal.
Período em Atividade – 1963 – 1983.
Gravadora (s) – EMI, Odeon, RCA Victor.
Afiliação – Altemar Dutra Júnior.
Altemar Dutra de Oliveira (Aimorés, 06 de outubro de 1940 — Nova Iorque, 09 de novembro de 1983) foi um cantor brasileiro.
Sucesso em toda a América Latina, interpretando obras como "Sentimental Demais", "O Trovador", "Brigas" e "Que Queres Tu de Mim", boa parte das canções de autoria da dupla Evaldo Gouveia e Jair Amorim, foi progressivamente destacando-se no gênero musical bolero.
De fato, veio a ser aclamado como o "Rei do Bolero" no Brasil.
Biografia.
Início da carreira.
Iniciou sua carreira na Rádio Difusora de Colatina, no Espírito Santo, localidade para onde sua família havia se mudado, cantando uma música de Francisco Alves.
Antes de completar sua maioridade, seguiu para o Rio de Janeiro, levando uma carta de apresentação para o compositor Jair Amorim, que o encaminhou a amigos do meio artístico. Tentou a sorte como crooner em boates e casas de espetáculos.
Primeiro disco.
Gravou seu primeiro disco na Tiger, com "Saudade Que Vem" (Oldemar Magalhães e Célio Ferreira) e "Somente Uma Vez" (Luís Mergulhão e Roberto Moreira).
Por volta de 1963, foi levado por Jair Amorim para o programa Boleros Dentro da Noite, na Rádio Mundial, e no mesmo ano Joãozinho, do Trio Irakitan, levou-o para a Odeon, onde foi contratado.
Logo atingiu os primeiros lugares nas paradas de sucesso com “Tudo de Mim” (Evaldo Gouveia e Jair Amorim), tornando-se conhecido em todo o Brasil.
Carreira internacional.
Em 1964 gravou com grande sucesso “Que Queres Tu de Mim”, “O Trovador”, “Sentimental Demais” e “Somos Iguais” (todas de Evaldo Gouveia e Jair Amorim). Destacou-se também na América Latina, fazendo apresentações em vários países e gravando um LP com Lucho Gatica: “El Bolero se Canta Así”.
Com suas versões em espanhol, chegou a vender mais de 500 mil cópias na América Latina. Depois de ter dominado as paradas de sucesso locais, a partir de 1969 passou a conquistar fãs de origem latina nos Estados Unidos.
Em pouco tempo tornou-se um dos mais populares cantores estrangeiros nos Estados Unidos. Apresentava um show para a comunidade latino-americana, no clube noturno "El Continente", em Nova Iorque, quando faleceu aos 43 anos, de Derrame Cerebral.
Foi casado com a cantora Marta Mendonça, tendo dois filhos, Deusa Dutra e Altemar Dutra Júnior, este também a seguir carreira artística.
Curiosidades.
• Paulo Sérgio aparece como calouro do Chacrinha no filme Na Onda do Iê-iê-iê de 1966, interpretando a canção “Sentimental Demais”.
Categorias:
• Nascidos em 1940.
• Mortos em 1983.
• Cantores premiados com o Troféu Imprensa.
• Compositores de Minas Gerais.
• Cantores de Minas Gerais.
• Cantores de brega.
• Mortes por doenças neurodegenerativas.
• Naturais de Aimorés.
Algumas músicas de Altemar Dutra. Principalmente para o pessoal da IV (4ª) idade.
Sentimental Demais.
Altemar Dutra.
Exibições – 148.369
Sentimental eu sou
Eu sou demais
Eu sei que sou assim
Porque assim ela me faz.
As músicas que eu
Vivo a cantar
Têm o sabor igual.
Por isso é que se diz
Como ele é sentimental.
Romântico é sonhar
E eu sonho assim.
Cantando estas canções
Para quem ama igual a mim.
E quem achar alguém
Como eu achei
Verá que é natural.
Ficar como eu fiquei
Cada vez mais
Sentimental.
Que Queres Tu de Mim.
Altemar Dutra.
Exibições – 83.232
Que queres tu de mim
Que fazes junto a mim
Se tudo está perdido amor.
Que mais me podes dar
Se nada tens a dar
Que a marca de uma nova dor.
Loucura reviver
Inútil se querer
O amor que não se tem.
Por que voltaste aqui
Se estando junto a ti
Eu sinto que estou sem ninguém.
Que pensas tu que eu sou
Se julgas que ainda vou
Pedir que não me deixes mais.
Não tenho que pedir
Não sei o que pedir
Se tudo que desejo é paz.
Que culpa tenho eu
Se tudo se perdeu
Se tu quiseste assim.
E então que queres tu de mim
Se até o pranto que chorei
Se foi por ti não sei.
Brigas.
Altemar Dutra.
Exibições – 153.882
Veja só
Que tolice nós dois
Brigarmos tanto assim.
Se depois
Vamos nós a sorrir
Trocar de bem no fim.
Para que maltratarmos o amor
O amor não se maltrata não.
Para que se essa gente o que quer
É ver nossa separação.
Brigo eu
Você briga também
Por coisas tão banais.
E o amor
Em momentos assim
Morre um pouquinho mais.
E ao morrer então é que se vê
Que quem morreu fui eu e foi você.
Pois sem amor
Estamos sós
Morremos nós.
O Trovador.
Altemar Dutra.
Exibições – 37.422
Sonhei que eu era um dia um trovador
Dos velhos tempos que não voltam mais.
Cantava assim a toda hora/As mais lindas modinhas/De meu rio de outrora.
Sinhá mocinha de olhar fugaz
Se encantava com meus versos de rapaz.
Qual seresteiro ou menestrel do amor/A suspirar sob os balcões em flor/Na noite antiga do meu Rio.
Pelas ruas do Rio/Eu passava a cantar novas trovas/Em provas de amor ao luar.
E via então de um lampião de gás
Na janela a flor mais bela em tristes ais.
Meu Velho.
Altemar Dutra.
Exibições – 151.414
É um bom tipo meu velho
Que anda só e carregando.
Sua tristeza infinita
De tanto seguir andando.
Eu o estudo desde longe
Porque somos diferentes.
Ele cresceu com os tempos
Do respeito e dos mais crentes.
Velho, meu querido velho
Agora caminha lento.
Como perdoando o vento
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e o teu tempo.
Seus olhos são tão serenos
Sua figura é cansada.
Pela idade foi vencido
Mas caminha sua estrada.
Eu vivo os dias de hoje
Em ti o passado lembra.
Só a dor e o sofrimento
Tem sua história sem tempo.
Velho, meu querido velho
Agora caminha lento.
Como perdoando o vento
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e teu tempo.
Velho, meu querido velho
Eu sou teu sangue meu velho
Teu silêncio e teu tempo
Velho, meu querido velho.
Tudo de Mim.
Altemar Dutra.
Exibições – 19.188
De que é feito afinal
Esse seu coração.
E que espécie de amor
Você deseja dar.
Se me humilho demais
Me abaixo até o chão.
Ainda fico a dever
Sem lhe contentar.
O que mais quer você
Se tudo já lhe dei.
Se o que resta de mim
Sorrindo lhe entreguei.
Se do pranto do olhar
Nem mesmo tenho mais
Uma gota sequer.
Para chorar
Só minha vida
Eu não lhe dou.
Como lhe dar
Se morto estou.
Somos Iguais.
Altemar Dutra.
Exibições – 20.566
Acabei de saber
Que você riu de mim
E depois perguntou
Se eu vivi, se eu morri
Já que tudo acabou.
Eu sei lá se você
Quis de fato saber
Pelo sim, pelo não
Abro o meu coração
É melhor lhe dizer.
Eu sou o mesmo que você deixou
Eu vivo aqui onde você viveu
Existe em mim o mesmo amor
Aquele amor que nunca mais foi meu.
Por que viver a me humilhar assim?
Por que matar esta ilusão em mim?
Você e eu somos iguais
Não mudamos jamais.
Solamente Una Vez.
Altemar Dutra.
Exibições – 2.198
Solamente una vez
Ame en la vida
Solamente una vez
Y nada mas.
Una vez nada mas en mi huerto
Brillo la esperanza
La esperanza que alumbra el camino
De mi soledad.
Una vez nada mas
Se entrega el alma
Con la dulce y total renunciación.
Y cuando ese milagro realiza
El prodigio de amarse
Hay campanas de fiesta que cantan
En el corazón.
Aracaju, segunda-feira, 14 de dezembro de 2015.
Jorge Martins Cardoso – Médico.