Agreste
Tive a noite dentro d'alma
Turvos rios de espinhos
No mais longe dos caminhos de mim
Fui solidão
Quem se perdeu do destino
Sem amor a ver navios
Nem ao menos beijos frios ganhei
Da solidão
Tantos invernos
Sem versos desertos
Decerto aos infernos desci
Tantos e quantos
Mas sempre a esperança
De àquela estrela subir
Tive a noite dentro d'alma
Mas hoje navego a calma
Quem mandou esses teus olhos
Pra mim?