Valsa de Realejo
Ofereço à memoria de meu pai, Luiz de Souza Silva, esta postagem e meu canto, à capela, de tão linda canção que acabo de publicar no Áudio do Recanto; a meu pai que se foi deste Plano há muitos anos e faria aniversário amanhã, em 15 de novembro. Ave, pai! Ave!
Convido os amigos para ouvirem no Áudio esta canção; não por mim mas, para conhecê-la, linda que é. Feliz domingo a todos.
Convido os amigos para ouvirem no Áudio esta canção; não por mim mas, para conhecê-la, linda que é. Feliz domingo a todos.
Todos estão pelo salão, amor
E essa canção ninguém descobre de onde vem
Me dê a mão
Vamos dançar também
De coração aberto a gente faz projeto, amor
A gente escolhe um rumo pro nosso desejo
Mas nem tudo dá certo
O tempo é o mal secreto, amor
Ele brinca nos caminhos com nosso cortejo
A morte está por perto
O tempo é o objeto, amor
E ela é quem nos dará o derradeiro beijo
Mas morrendo o poeta a música prossegue, amor
Pois é a mão de Deus que movimenta o realejo
Todos são dançarinos na sala do destino, amor
São pares que volteiam juntos
Mas jamais se cruzam
Pois não têm domínio
É um moto-contínuo
Viver é que é valsar
A valsa é que é o fascínio
Pelo que vejo você não está dançando, amor
O realejo está tocando, amor.