Reykjavik
Quanto mais eu ando maior fica o mundo
E de tanto espaço perdi meu lugar;
Quanto mais aprendo mais eu me confundo
E na própria língua ando a tropeçar.
Refrão
Pra lá, pra lá
Pra lá de Reykjavik o que haverá?
Sou prisioneiro deste mundo imenso
E também das penas do meu coração
E da minha sina eu às vezes penso
Que é teimosia eu não fujo não,
Não, não...
Quanto mais estico menor fica o braço,
Água dos contentes, quando hás de brotar?
Quanto mais desejo ser senhor dos passos,
Mais o meu relógio me obriga a andar.
Refrão
Pra lá, pra lá ...
Quanto mais o olhar amplia o horizonte,
Nas manhãs de junho sinto sufocar;
Me deixaste aqui mas esqueceste a ponte
E pro outro lado como hei de passar.
Refrão
Pra lá, pra lá ...
(Brasília/77 -Copenhague/79 - Brasília/2014)
Esta música está em todas as plataformas digitais, como Deezer, Spotify, YouTube e outras.
Caso queira ouvi-la pelo Youtube, acesse o link abaixo:
-------------------------
https://www.youtube.com/watch?v=ZHzymNxwydc