O tempo não espera por nós

Acordo ás cinco da manhã, tomo meu café, olho o relógio e vejo: estou atrasado pra vida.

O tempo não espera por nós, ele pega um trem bala, pra lá, lá, lá, pra ver passar o futuro...

Quando vejo já estou, distante de tudo que eu queria fazer, pois o tempo não tentou olhar pra trás e ver que estávamos, aprendendo, andar, aprendendo a sobreviver...

Com pouco tempo, pouco espaço, poucas palavras, poucos risos em retratos.

Pouco café para estar de pé, e poder levantar pra sonhar, com os nossos pais, os nossos irmãos, o amigo do peito, o da situação, com o nosso amor, e na aflição

De não ter como pagar a conta de luz, a conta do jantar... a conta da vida a conta do tempo... que cobra com rugas nos nossos rostos, felizes ou não.

Deixa o tempo e paga um preço pra poder viver, pra poder viver.

Segue o tempo e paga um preço, pra poder viver, pra poder viver.

Com pouco tempo pouco espaço, poucas palavras...

Felipe Pêh
Enviado por Felipe Pêh em 02/10/2015
Código do texto: T5402454
Classificação de conteúdo: seguro