Indígenas
Sou índio, sou um povo terra, lua, sol, espaço
Natureza na cidade a procurar
Motivos que expliquem porque a guerra que impera
Entre tribos seifa sonhos sem sonhar
Devastação, Exploração
Planto a flor que cura o veneno
Espalhado nesta nação.
Quem quiser florir, pode descobrir.
Um nativo em nós
Mar desenganos visíveis não dar pra navegar
O meu canto insiste
Só a barcos de papel resgatando crianças
da indigência política da prostituição
Flora chora, Fauna implora
Calma chaminés
Ambição, sangra o chão
Leis, falsos papéis
Sou índio
Na selva.
Amor Sereno
(D’Vieira)
Flor do serrado em mim
Quantas verdades encontrastes
Trouxe tão grande afins
Infinitos “sins” – sim
Mesmo do lado da porta
No aguardo da história
A Polodórios, nativos e tribais,
Alienígenas te sabem também.
Flor do Éden jardins
Sem arquiteto abstrato
De pé no chão sertões
Indígenas urbanos sanos
Se descobrindo no espaço
Viajando no real
Mendigos bravos intelectuais
Se apimentem desse amor. Fogo.
Reenxergando os fatos te vi
Amante serena solidária flor. Fogo.
Avante ideias que afloram
Cacem e explorem a razão
De ser feliz e ter o que quis
Um bis pro coração
Visão magia viver
Universal querer paz
Campos cidades e o amor
Bomba fulo nunca mais.