Indígenas

Sou índio, sou um povo terra, lua, sol, espaço

Natureza na cidade a procurar

Motivos que expliquem porque a guerra que impera

Entre tribos seifa sonhos sem sonhar

Devastação, Exploração

Planto a flor que cura o veneno

Espalhado nesta nação.

Quem quiser florir, pode descobrir.

Um nativo em nós

Mar desenganos visíveis não dar pra navegar

O meu canto insiste

Só a barcos de papel resgatando crianças

da indigência política da prostituição

Flora chora, Fauna implora

Calma chaminés

Ambição, sangra o chão

Leis, falsos papéis

Sou índio

Na selva.

Amor Sereno

(D’Vieira)

Flor do serrado em mim

Quantas verdades encontrastes

Trouxe tão grande afins

Infinitos “sins” – sim

Mesmo do lado da porta

No aguardo da história

A Polodórios, nativos e tribais,

Alienígenas te sabem também.

Flor do Éden jardins

Sem arquiteto abstrato

De pé no chão sertões

Indígenas urbanos sanos

Se descobrindo no espaço

Viajando no real

Mendigos bravos intelectuais

Se apimentem desse amor. Fogo.

Reenxergando os fatos te vi

Amante serena solidária flor. Fogo.

Avante ideias que afloram

Cacem e explorem a razão

De ser feliz e ter o que quis

Um bis pro coração

Visão magia viver

Universal querer paz

Campos cidades e o amor

Bomba fulo nunca mais.

Dvieira e Ivanildo Antônio
Enviado por Dvieira em 08/09/2015
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