SEM SOLFEJOS E TRINADOS
Onde está aquela luz
que eu via até então?
Onde se escondeu a estrela,
que caiu aqui no chão?
Tanta coisa se passou
como era de esperar,
onde o pássaro cantou
hoje nem quer solfejar.
E assim sem mais dizer,
nada há pra se falar,
eis que a ilusão sufoca
até meu jeito de sonhar.
Onde está o acalento
que minhálma imaginava?
Onde foi a esperança,
que trazia minha calma.
Ando me consumindo
com essa falta de opções,
minhas expectativas tolas
não toleram indagações.
Se você quer mesmo saber
o que penso disso tudo,
eu vou me fazer de mudo
e não vou dar declarações.