Promessas ilícitas
Já não há sombra tua
Nem tua carne nua
Aqui perto do meu altar
Devo lhe confessar
Fui prometido e vendido
Ao lembrar que sou inconstante
Sei que fui um covarde
Quis fugir e lhe deixar com os problemas
Mas só sei me consolar
Se for com tua pena
Eu sou apenas humano
E vejo o que quero desenhar
Com minhas promessas ilícitas
Eu nunca quis sentir a tua raiva
Admito: é possível eu estar mentindo
o tempo todo em que estou acordado
Quem pode rir senão eu mesmo dessa loucura?
Prefiro ter um copo de prata nas mãos
Eu quero te cobrir
E fingir que nunca nos vimos...