INFERNO DE SARTRE
Eu sou assim pra você, um poço de tormento
E quando saio de casa por algumas horas
Tudo fica mais tranqüilo
Dá pra escutar pequenos barulhos ao longe
E meu falatório exagerado e repetitivo
Não esquenta mais sua cabeça.
Eu sou um pouco de você
Um pouco desse inferno
E talvez por isso eu tivesse que mudar
Mas depois de velho não se muda
É o que diz o livro dos amargurados.
Eu quero assim
Chorar sozinho no meu quarto
Viver minha vida sossegado
Correr sem ter alguém pra apontar a direção.
Bússolas, mapas não tem graça
Mapas de ruas, mapas da mina, mapas astrais
Nada disso é necessário.
Vou correndo contra o vendo
Vivemos em outros tempos
Não é mais necessário força pra sobreviver.
Eu não sei viver sem você
Cada canto uma lembrança de tristeza
Eu sou assim pra você
Uma pedra que você jogou
O telhado que da casa você quebrou.
E quando volto cabisbaixo
Novos gritos, apelações, muitos beijos de amor
Uma noite inteira de amor
Em cada gozo seu
Um pedaço da minha redenção.
Eu sou assim pra você, um poço de tormento
E quando saio de casa por algumas horas
Tudo fica mais tranqüilo
Dá pra escutar pequenos barulhos ao longe
E meu falatório exagerado e repetitivo
Não esquenta mais sua cabeça.
Eu sou um pouco de você
Um pouco desse inferno
E talvez por isso eu tivesse que mudar
Mas depois de velho não se muda
É o que diz o livro dos amargurados.
Eu quero assim
Chorar sozinho no meu quarto
Viver minha vida sossegado
Correr sem ter alguém pra apontar a direção.
Bússolas, mapas não tem graça
Mapas de ruas, mapas da mina, mapas astrais
Nada disso é necessário.
Vou correndo contra o vendo
Vivemos em outros tempos
Não é mais necessário força pra sobreviver.
Eu não sei viver sem você
Cada canto uma lembrança de tristeza
Eu sou assim pra você
Uma pedra que você jogou
O telhado que da casa você quebrou.
E quando volto cabisbaixo
Novos gritos, apelações, muitos beijos de amor
Uma noite inteira de amor
Em cada gozo seu
Um pedaço da minha redenção.