DOR

Eu quero te provar que o frio é filho da sua imaginação
A fome e a morte também
O amor, infelizmente não é
O tempo é sado diante desse deus
Nos torna crianças diante da chuva de chocolate que é invenção
Não faz nossas vontades, nos deixa chorando em desespero
Ensina que caminho evitar
Como passar pelo amor sentindo o mínimo de dor.

Dor, dor, dor, dor
Quem é que nunca sentiu dor?
Fome de amor, miséria de paz, um tanto de desilusão.

Dor, dor, dor, dor
Quem nunca dela fugiu? Ao menos tentou
As dores do mundo em meu peito sempre vêm, mas nunca vão.

Dor, dor, dor, dor
Só os mais fortes convivem com a dor
O caos do mundo me inquieta
Me inquieta mais o seu coração.

Acredita nos fins?
Acredita que mesmo os ponteiros do tempo
Podem ser parados por um simples desejo?
Não existe nada atrás de nós
Ansiedade e necessidade por carinho são filhas da nossa imaginação
Talvez uma terapia resolva
Quem sabe uma bebedeira
Um beijo quente e molhado pode ser
Do que vale acreditar em mim
Se o que é imaginação, continua a te assombrar como algo real?
Eu quero te provar que o amor não é (filho) legítimo, ele é bastardo
Você engana a fome
O sono, seus amigos também
Mas seu ego te prende, te cansa
Até você não ter forças pra reagir e finalmente se entregar
Não faz suas vontades, te deixa vivendo em cativeiro
É o abismo na sua frente
O medo de ser (o tempo todo) contraditório e ninguém te entender.

Dor, dor, dor, dor
Quem é que nunca sentiu dor?
Fome de amor, miséria de paz, um tanto de desilusão.

Dor, dor, dor, dor
Quem nunca dela fugiu? Ao menos tentou
As dores do mundo em meu peito sempre vêm, mas nunca vão.

Dor, dor, dor, dor
Só os mais fortes convivem com a dor
O caos do mundo me inquieta
Me inquieta mais o seu coração.
Kadu Leayza
Enviado por Kadu Leayza em 14/07/2015
Código do texto: T5310313
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