O rei do baião
Com o seu chapéu de couro
A sanfona e o gibão
Ele mostrou ao mundo
Como era o sertão
Filho de Januário
Tocador do sertão
Honrou a sua terra
Foi quem inventou o baião
Luiz
Peça o Nosso Senhor
Proteção para o seu povo
Que ainda é sofredor
Vivendo de esmola
De falso protetor
Viciando um povo
Honesto e trabalhador
A seca ainda castiga
Sem ter solução
É garantia de voto
Pra quem governa a nação
Não tem mais asa branca
Sabiá já se mudou
Até o João de barro
Sua casa abandonou
Foi morar na cidade
Em um bangalô
Peça ao Padre Cícero
Que mande sua bênção
E não deixe que enganem
O povo do sertão