Estrasburgo

ESTRASBURGO

Vagando pelo trem eu encontro a paz que eu não tenho

No último vagão que me avisa qual o meu destino

Cérebro encarcerado nas prisões do medo que penso

Tortura apocalíptica no frio do vazio do meu retiro

Partindo para encontrar o sol que aquece minha alma

Atravessando os canais sinto o amor e bato palmas

Vivendo civilizadamente em Estrasburgo

Vivendo civilizadamente em Estrasburgo

Estrasburgo

Estrasburgo

Um mar de pensamentos do passado me inundava

Sangue violento nas veias deturpadas pelo isolamento

Parte de mim foi embora naquela tragédia anunciada

Fui obrigado a ser corrupto dos meus próprios tormentos

Enganando e roubando vagas senhoritas sonhadoras

Na fronteira do meu ego achava que encontraria uma curadora

Vivendo civilizadamente em Estrasburgo

Vivendo civilizadamente em Estrasburgo

Estrasburgo

Estrasburgo

Eu tive um sonho

Está escrito na janela

Eu parecia um drogado

Ou um falso profeta

Vivendo civilizadamente em Estrasburgo

Vivendo civilizadamente em Estrasburgo

Estrasburgo

Estrasburgo

A corrupção dos pecados marginalizados (Estrasburgo)

A chacina dos favelados isolados (Estrasburgo)

A limpeza do senado no plenário (Estrasburgo)

A violência nas mulheres a impedem (Estrasburgo)

O racismo é imoral e os impedem (Estrasburgo)

A bagunça organizada nunca cede (Estrasburgo)

Sonhos, vivos, mortos, aonde estamos (Estrasburgo)

Sombras, lixo, tapete, para onde vamos (Estrasburgo)

Quem vai decidir, a profecia cumprida (Estrasburgo)

O trem me chama e o juízo final (Estrasburgo)

Ooooo

Helládio Holanda
Enviado por Helládio Holanda em 03/04/2015
Código do texto: T5193148
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.