Estrasburgo
ESTRASBURGO
Vagando pelo trem eu encontro a paz que eu não tenho
No último vagão que me avisa qual o meu destino
Cérebro encarcerado nas prisões do medo que penso
Tortura apocalíptica no frio do vazio do meu retiro
Partindo para encontrar o sol que aquece minha alma
Atravessando os canais sinto o amor e bato palmas
Vivendo civilizadamente em Estrasburgo
Vivendo civilizadamente em Estrasburgo
Estrasburgo
Estrasburgo
Um mar de pensamentos do passado me inundava
Sangue violento nas veias deturpadas pelo isolamento
Parte de mim foi embora naquela tragédia anunciada
Fui obrigado a ser corrupto dos meus próprios tormentos
Enganando e roubando vagas senhoritas sonhadoras
Na fronteira do meu ego achava que encontraria uma curadora
Vivendo civilizadamente em Estrasburgo
Vivendo civilizadamente em Estrasburgo
Estrasburgo
Estrasburgo
Eu tive um sonho
Está escrito na janela
Eu parecia um drogado
Ou um falso profeta
Vivendo civilizadamente em Estrasburgo
Vivendo civilizadamente em Estrasburgo
Estrasburgo
Estrasburgo
A corrupção dos pecados marginalizados (Estrasburgo)
A chacina dos favelados isolados (Estrasburgo)
A limpeza do senado no plenário (Estrasburgo)
A violência nas mulheres a impedem (Estrasburgo)
O racismo é imoral e os impedem (Estrasburgo)
A bagunça organizada nunca cede (Estrasburgo)
Sonhos, vivos, mortos, aonde estamos (Estrasburgo)
Sombras, lixo, tapete, para onde vamos (Estrasburgo)
Quem vai decidir, a profecia cumprida (Estrasburgo)
O trem me chama e o juízo final (Estrasburgo)
Ooooo