Eu Não Permito

As vezes uma palavra te derruba

E você ouve calado

Sente que algo ruim te empurra

Sempre para baixo

Percebo que a inveja te suga

O seu físico fica estático

Grito interior que te puxa

E uma infecção no teu corpo parado

E eu não, não permito

Nada pode abalar os meus sentidos

Pois não existe dentro de mim algo convalescido

Existe sim uma força que pula os mais ríspidos abismos

Nada abalar

Nada derrubar

Tudo para sonhar

Teu paraíso vai mofar (Vem vem)

Olhe para a alma tão pura

E sinta-se abençoado

Você é a luz, você é a vida

Que inibe os despeitados

A natureza nem sempre é justa

Deixe a chuva te deixar molhado

Purifique sua alma e perfume-se

Desestabilizando os vermes malvados

E eu não, não permito

Nada pode abalar os meus sentidos

Pois não existe dentro de mim algo convalescido

Existe sim uma força que pula os mais ríspidos abismos

Nada abalar

Nada derrubar

Tudo para sonhar

Teu paraíso vai mofar (Vem vem)

Purifique-se com adrenalina

A essência da sua vida

És a luz do universo

É a cura do mundo perverso

Sua força é maior que qualquer anomalia

Esqueça o luxo e as regalias

Se inspire no simples no básico

Cada momento um retrato

E eu não, não permito

Nada pode abalar os meus sentidos

Pois não existe dentro de mim algo convalescido

Existe sim uma força que pula os mais ríspidos abismos

Helládio Holanda
Enviado por Helládio Holanda em 01/04/2015
Reeditado em 02/04/2015
Código do texto: T5191994
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