MORRENDO DE AMOR
Calou-se a voz
Calou-se o poema
Calou-se Iracema
No meu leito de amor
Peito despedaçado
Coração apertado
Vai sofrendo calado
Quase morto na dor...
Persisto seguindo perseguindo
O samba construindo versos
Sofridos, despreocupados
Com a rima e sem nenhuma
Pompa... No deleite sentido
Vê se escuta o que eu digo
Se eu sou o pavio, você é
A bomba...
Num duplo sentido faço
Este samba são versos sofridos
Sentidos nos lençóis de nossa cama
Por isso lhe peço, fique mais um pouco
Comigo, pois, num outro sentido
Se eu sou a corda, você é
A caçamba.
Calou-se a voz
Calou-se o poema
Calou-se Iracema
No meu leito de amor
Peito despedaçado
Coração apertado
Vai sofrendo calado
Quase morto na dor...
Persisto seguindo perseguindo
O samba construindo versos
Sofridos, despreocupados
Com a rima e sem nenhuma
Pompa... No deleite sentido
Vê se escuta o que eu digo
Se eu sou o pavio, você é
A bomba...
Num duplo sentido faço
Este samba são versos sofridos
Sentidos nos lençóis de nossa cama
Por isso lhe peço, fique mais um pouco
Comigo, pois, num outro sentido
Se eu sou a corda, você é
A caçamba.