Letra: Marina Alves
Arranjo musical/Interpretação: André Laine
 

Musicoesia


Do alto do mirante
Os olhos contemplavam
Céus, vales e montes
A casa pequenina, a linha do horizonte

O mundo quase inteiro
Boiando no espaço
Plasmados num silencio absurdo
Selamos nosso pasmo absoluto
Com um abraço

Festa dos olhos, chão de flores
Despetalado em vãos odores
E no lúgubre desejo de te ferir
funestamente, confesso, morri

Sempre contigo
Em vigília, te vigio
Os teus últimos vestígios no meu dia
Doce abandono,
E agora pulas para o meu sono

Não, não pode ser,
Se tu vais assim de mim,
Por quem irei amanhecer?
 
Festa dos olhos, chão de flores
Despetalado em vãos odores
E no lúgubre desejo de te ferir
Funestamente, confesso, morri
 
Sempre contigo
Em vigília, te vigio
Os teus últimos vestígios no meu dia
Doce abandono,
E agora pulas para o meu sono

Não, não pode ser,
Se tu vais assim de mim,
Por quem irei amanhecer?

Desisto de mim, de ti, de nós
A cada nó desatado, me aparecem mais dois nós...




(Obrigada, André, que ouviu música na minha poesia)


*André Laine, mora em Lagoa da Prata. Cursa Música, compõe,  toca e canta, com participação ativa em eventos ligados à  Música  e à Cultura.


para o áudio:
http://www.recantodasletras.com.br/audio.php?cod=65114