(Mark Rothko)

a cor vazando o vazio

escorre por entre as paredes

do encantamento

os olhos

brilham

quando captam

a poesia

nos quadros

carregados

de magia

as pinceladas

se avolumam

e sangram

amarelos tardios...

e o silêncio espeta-nos

com a incredulidade das surpresas

deixando cair da paleta

o amarelo e o laranja

para que o vermelho

vista-se de esfinge

José Carlos de Souza
Enviado por José Carlos de Souza em 21/02/2015
Reeditado em 15/02/2024
Código do texto: T5145480
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