Chuva de novembro

Querida, não chore.

Ouvi você chamar pelo meu nome essa noite

Se você está mal, deixe-me te abraçar,

Se você ainda me quer, irei até o fim,

Sairei na chuva fria de novembro para te encontrar.

Querida, não chore, deixe-me te abraçar e sentir

o seu coração bater. Enxugue suas lagrimas

seus olhos não as merecem

Quando olho em seus olhos vejo um amor

partindo o coração, derramei lagrimas quando senti sua falta,

mas ainda consigo sorrir. Eu tento morrer,

mas você só me faz mais vivo.

Há lugares que não lembro, mas quero ir para lá,

Há rostos que não me lembro de ter visto, mas parece tão real,

Há dias em que eu talvez não cante a sua canção,

Esqueço tudo, mas como poderia esquecer você?

Eu não sou inocente, você sabe disso,

Mas se for para afogar-me, que seja em seu sangue.

Sentir cede que seja cede de amar.

E essas nuvens, aonde irão nos levar?

Se for para viver, que seja para lutar e te adorar,

E se for para morrer, que seja por você.

Poderia cavar o meu próprio buraco.

Mas querida, não chore.

Vejo uma nuvem preta descendo, não consigo ver nada.

A dor está nos matando, o ódio esta nos consumindo,

preciso curar o seu coração,

Querida, você não merece terminar isso sozinha,

As sombras são os seus medos, você precisa de alguém?

Querida, não chore, nem tudo é para sempre,

Nem mesmo a fria chuva de novembro.

Você não está sozinha...