Não há bem que sempre dure...
Não há bem que sempre dure.
Jorge Linhaça
Você moeu, comeu
meu pobre coração
Depois se escafedeu
e quem sofreu fui eu
caí na solidão.
Doeu, como doeu,
nossa separação
você não entendeu
que quem te amou fui eu
e me jogou no chão
Mas,
Não há bem que sempre dure
nem mal que não se acabe
e hoje na balada
eu vou passando o rodo
A fila está andado,
e sei que você sabe
e até anda querendo
me conquistar de novo.
Mas acabou!
Você teve a sua chance
e não me deu valor
trocou o meu amor
por uma ilusão
Pra trás é que eu não ando
seu tempo já passou
Agora é sua vez
de comer, do diabo, o pão.