PRUM PARASITA E À SUA BONITA
Avisa o parasita e a sua bonita que estou na capita e que não vai rolar
Que meu tronco é grosso igual ao pescoço...
Vai se enrolar se tentar se enrolar...
Só monitorei porque o trampo é a lei...
Hoje sanguessuga, amanhã é canalha...
Mesmo assim eu peço que Deus abençoe...
Mas aqui não tem boi pra quem não trabalha...
Apesar de ser da natureza uma planta presa no tronco da outra...
Mosquito enjoado no lombo do gado... Carrapato grudado no que anda à solta...
Com ser humano é diferente...
Primeiro a gente avisa o marmanjo...
Se em pleno samba vestir carapuça...
É no meio da fuça c'as costas do banjo...
Se pá... Cipó grandão, mosquitão...
Todo "ão" invertendo a razão...
Pra rima não ser o próprio caixão...
É na mão, no facão... Só se não que é no oitão...
(aqui não)...