Versetos de Viagem (Utopia de um Zé)
O que para vocês vou contar
é muito difícil de acreditar.
Mas, viajei a um belo lugar
e tudo que vi vou narrar.
O planeta ainda era a Terra,
seu habitante já era o Homem,
fronteiras não mais existiam,
nem a fome, ódio e a guerra.
Vocês nem imaginam
quantas mudanças haviam,
religiões, raças, poder
há muito não existiam.
Minha gente, por incrível que pareça,
esta quase funde minha cabeça.
Todos, lá, exercem uma única função:
“Agente de Desenvolvimento do Planeta”.
A comunicação verbal ou escrita,
por não ser bem entendida,
só é usada por passatempo,
por todos já foi abolida.
Ela se faz por mímica,
ou por transmissão de pensamento.
Tantos são os jardins,
mais diversas são as flores,
que o sol pinta o planeta
nas mais lindas cores
e o vento espalha perfume
com os mais suaves odores.
Por mais incrível que pareça,
existem circos, teatros ou escolas,
no lugar de quartéis, templos ou igrejas.
Os espetáculos são anunciados
pelos sinos badalando
e o início das aulas,
por bandas tocando.
Os homens trabalham cantando,
trafegam pelas ruas dançando.
E, em cada canto, praça, ou jardim
existem casais se amando.
A medicina é espiritual,
a saúde, global,
a felicidade é geral,
a paz, universal.
O que para vocês contei
é muito difícil de acreditar.
Mas ao século trinta viajei
e só um pouco do que vi narrei.
A canção e a apresentação “Versetos de Viagem” encontram-se nos endereços:
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