Cantar cambaleante
Ah alma ligeira
De caminhos tantos
Vai segundo a vida
Com versos e cantos.
Ah corpo proibido
De tez morena
A inspirar o poeta
Doce flor pequena.
Sua suprema Poesia
Repousa em labirintos
Traduz-se em alegria
A apascentar meus instintos.
Ah face cantante!
Resplandece inteira
Num cantar cambaleante
De minh'alma seresteira.
Sou fogo, sou verso
Sou jogo, inverso
Seu fogo incandesce
E logo me aquece.
Não esqueço de ti
E do seu calor
Aventuras vivi
Aventuras de amor.
Marcio José (Méndez) de Lima