Natureza incompreendida

Se as plantas são do bem

O mal é a parte

Que cabe a alguém

Se as armas são do mal

Digam adeus a elas

Queimem o arsenal

Ideias e fatos

Mantêm as distâncias

Do impulso abstrato

Ao efetivo ato

Se cabe ou não cabe

Decidir-se-á

Entendo, a manada

Precisa de régua.

Ser civilizada.

Crivada de regras

Enquanto a utopia

Dá passos pra traz

Mas quando o asno

Der seu ultimo espasmo

Perder os neurônios

Comer seu sarcasmo

A vida vem voando

Religando as ligações

E o verde-esperança

Que espera nas terras

Irão disseminar

Verdejantes quimeras

E a pergunta crassa subsistirá

Então valerá a espera

E a felicidade

Dos mentes abertas

Será referência

De ideias espertas

E a natureza decerto

Será redescoberta