Caaporã
Filhos da devassada raça,
Em traços, alma e carne puros,
Teus curumins quisera ver.
Tens na face
Espelhado o meu passado,
O agora fere o arco,
A mata esconde o teu poder.
Nas águas paradas
Dos igarapés,
Bailam as plumas
Do amor,
Tintas revelam
Alegria e dor.
Na pele,
A força de outros dias.