Amor e tristeza

Não se chora por qualquer tristeza

Não se vive por qualquer amor

O amor e a tristeza têm isso em comum

Tocam fundo sem uma razão específica

Sem dimensão que justifique

Em ordem que classifique um a um

Essas coisas nos invadem

Num rompante ou sorrateiros

Ciladas armadas de nossas carências

E mil represas deságuam sobre as inocências

Desmentem a noção

Do que antes era o certo em proporção

As tristezas do amor então...

Atingem o ápice

A gente sabe e não tem como parar

Não há quem escape

Só o tempo é quem promete

Através de quem nos quer consolar

Se for quem não seja o caso

Vem a culpa pra acabar de matar