PELO DESERTO ANDEI

Pelo deserto andei, eu vaguei.

Passei fome, senti frio... errante, te procurei.

Encontrei caravana de mercadores,

Ouvi relatos de outros amores... não te encontrei.

Minha jóia rara, meu talismã.

Pedra preciosa, sol da manhã.

De lindos olhos negros, castanhos cabelos...

Doce recanto e compreensão.

Flor, no sorriso, gratidão.

“Ouvi a tua voz e vi a claridade suave do luar”.

E sei muito bem porque te quero amar:

És compreensiva, meiga e bondosa.

És prestativa e caprichosa.

Onda do meu céu; estrela do meu mar...

Li em teus olhos os versos do meu poema.

E sei muito bem porque te quero, flor morena.

Para deixar seguir-te o coração.

Para olharmos juntos na mesma direção.

E mesmo perdido, ferido... em face à dor,

Serei teu companheiro, amante, protetor...

Teu grande amor - meu grande amor.

Teu eterno amor.

Marcos Aurélio Mendes
Enviado por Marcos Aurélio Mendes em 25/05/2007
Código do texto: T500282