Refém da Solidão – Baden Powell e Paulo César Pinheiro
 


 
Dois grandes da Música Popular Brasileira compuseram esta mais do que dramática e belíssima canção. Quem tiver interesse em conhecê-la, letra e melodia, eu a gravei à capela e a postei, ontem à noite, no Áudio do Recanto, em republicação (foi gravada e postada, originalmente, em abril de 2013, salvo engano de minha parte).
 



Quem da solidão fez seu bem
Vai terminar seu refém
E a vida para também
Não vai nem vem
Vira uma certa paz
Que não faz nem desfaz
Tornando as coisas banais
E o ser humano incapaz de prosseguir
Sem ter pra onde ir
Infelizmente eu nada fiz
Não fui feliz nem infeliz
Eu fui somente um aprendiz
Daquilo que eu não quis
Aprendiz de morrer
Mas pra aprender a morrer
Foi necessário viver
E eu vivi
Mas nunca descobri
Se essa vida existe
Ou se essa gente é que insiste
Em dizer que é triste ou que é feliz
Vendo a vida passar
E essa vida é uma atriz
Que corta o bem na raiz
E faz do mal cicatriz
Vai ver até que essa vida é morte
E a morte é
A vida que se quer
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A imagem que ilustra esta postagem  é a divina - como era chamada - Elisete Cardoso, que interpreta, como bem diz o epíteto, divinamente, esta canção.