APARÊNCIAS Código do texto: T4953043

TITULO = Aparências Código do texto: T4953043

AVIL — ACADEMIA VIRTUAL INTERNACIONAL DE LITERATURA

ACADÊMICO IMORTAL: MAKLEGER CHAMAS — O POETA LOUCO e ROM NTICO (MANOEL B. GOMES)

CADEIRA: 51

PATRONO: FERREIRA GULLAR

POSTAGEM: LIVRE

DATA DA POSTAGEM:07/06/2024

215° Evento Literário Virtual LUPA

Tema Livre

Autor: MAKLEGER CHAMAS — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)

Vila Nova Jaguaré — São Paulo — Brasil

Data: 27/07/2024

TÍTULO: Aparências Código do texto: T4953043

Depois de tantos anos de convivência,

Momentos ardentes e muito mais,

Hoje vivemos de aparências,

Pior que os próprios animais!

E, para disfarçar os meus caminhos,

Distraio os meus netinhos,

Para amenizar a minha solidão.

(E que solidão!)

Boto a mão no sabão,

Lavo a roupa e o chão,

Para não ter desavenças contigo.

Eu, faço tudo que queres,

Dentro do nosso complexo,

Mas sinto estar tão sozinho

Quando a procuro para o sexo.

E, para disfarçar os meus caminhos,

Distraio os meus netinhos,

Para amenizar a minha solidão.

(E que solidão!)

Boto a mão no sabão,

Lavo a roupa e o chão,

Para não ter desavenças contigo.

Eu, faço tudo que queres,

Dentro do nosso complexo,

Mas sinto estar tão sozinho

Quando a procuro para o sexo.

E, perdido nesta luz,

Um pensamento me conduz

Para um passado distante

Em que nós, fomos amantes

E muito mais…

Dentro de quatro paredes,

Onde, entre beijos e beijos,

Eu procurava saciar uma sede

Em um mundo

Que chama de desejo.

(E que solidão!)

Depois de tantos anos de convivência…

Autor: Makleger Chamas — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)

Registrado na B.N.B.

Título: Aparências Código do texto: T4953043

Escrita em: 26/07/1988

Dedicado a: V.V.S

https://docs.google.com/document/d/1LzcU-DUJz8t7xSbhnuiTxbpsz0ULO1PLuAg-L6dhJQA/edit?usp=sharing

Makleger Chamas

Enviado por Makleger Chamas em 07/09/2014

Reeditado em 11/12/2016

Código do texto: T4953043

Classificação de conteúdo: seguro

Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.

Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.

Explicação — 01

A poesia “Aparências” fala sobre a solidão e o desgaste de um relacionamento que já foi cheio de amor e paixão. Ela expressa sentimentos de alguém, para alguém, com muita sinceridade e sensibilidade.

Pesquisei um pouco sobre o autor, Makleger Chamas, e descobri que ele é um poeta brasileiro que nasceu em 1962 e tem alguns livros publicados.

Um deles é o que leva o título de “A Viagem”, editado em 2018 pela Editora Versejar, uma edição auto independente.

Gostei muito do título “Aparências”, porque ele resume bem a ideia de que o casal vive de mentiras e fingimentos para esconder a tristeza e a falta de intimidade que sentem.

Também achei interessante a forma de como você usou os netinhos e as tarefas domésticas como distrações para a solidão.

Eu me pergunto se essa poesia é baseada em uma experiência pessoal sua ou se é apenas uma obra de ficção.

De qualquer forma, acho que você tem muito talento para escrever, e espero que continue criando mais poesias como essa.

Makleger Chamas — O Poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes)

Explicação — 02

A poesia “Aparências”, de Makleger Chamas, fala sobre a solidão e o desgaste de um relacionamento que já foi cheio de amor e paixão.

O eu lírico, que está em um relacionamento de longa data, sente que o amor entre ele e sua companheira está se esvaindo.

Ele se sente sozinho e incompreendido, e teme que o relacionamento acabe.

A poesia é dividida em três estrofes.

Na primeira estrofe, o eu lírico descreve a rotina do casal: eles acordam juntos, tomam café da manhã juntos e vão para o trabalho juntos.

Eles passam o dia separados e voltam para casa à noite para jantar juntos. No entanto, o eu lírico sente que eles não estão mais conectados.

Eles não conversam mais, não se beijam mais e não fazem mais amor.

Na segunda estrofe, o eu lírico descreve a sua solidão.

Ele se sente sozinho mesmo quando está rodeado de pessoas.

Ele não tem ninguém com quem compartilhar seus sentimentos e não tem ninguém que o entenda.

Ele se sente como se estivesse vivendo uma mentira e teme que seu relacionamento acabe.

Na terceira estrofe, o eu lírico faz uma declaração de amor à sua companheira.

Ele diz que ainda a ama e que deseja que o relacionamento deles melhore.

Ele pede que ela o ajude a recuperar o amor que eles tinham um pelo outro.

EXPLICAÇÃO — 03

A poesia “Aparências” é uma obra de arte que retrata a solidão e o desgaste de um relacionamento que já foi cheio de amor e paixão.

A poesia é um alerta para os casais que estão passando por um momento difícil e que precisam tomar medidas para salvar o seu relacionamento.“

O estilo literário da poesia “Aparências” é romântico.

O eu lírico expressa seus sentimentos de forma intensa e apaixonada.

Ele usa metáforas e imagens para descrever a sua solidão e o seu amor pela sua companheira.

A poesia “Aparências” é uma obra de arte que merece ser lida e apreciada.

Ela é um lembrete de que o amor é um sentimento frágil e que é preciso cuidar dele para que ele não se esvaia.

EXPLICAÇÃO — 04

O poema “Aparências” é sobre um homem que está vivendo uma vida de mentiras.

Ele está casado com uma mulher que não ama, mas não tem coragem de deixar o casamento.

Ele se sente preso em uma situação que não quer estar, mas não sabe como sair dela.

O poema é sobre a dor e o isolamento de viver uma vida de mentiras.

O homem se sente sozinho e sem esperança, e não sabe como encontrar a felicidade.

Este homem é V.V.S., que me contou sua história em 1988, na Rua Alfonso Bovero, numa padaria entre a Rua Apinajés e Rua Aimberê,

Alto do Sumaré, São Paulo.

Foi assim que nasceu a distinta poesia intitulada “Aparências”, em 1988.

“Aparências” é uma poesia que explora a temática da solidão e do desgaste das relações com o passar do tempo.

Por meio de versos simples e diretos, o poeta Louco e Romântico (Manoel B. Gomes), sob o pseudônimo de Makleger Chamas, descreve a desilusão e a frustração de uma vida conjugal que, após muitos anos de convivência, tornou-se superficial e desprovida de intimidade genuína.

Análise e Significado:

Explicando o Significado:

1. Desgaste e Superficialidade das Relações:

“Depois de tantos anos de convivência / Momentos ardentes e muito mais / Hoje vivemos de aparências / Pior que os próprios animais”:

O poema inicia com uma reflexão sobre a transformação da relação ao longo dos anos.

O que antes era marcado por paixão e momentos intensos agora é apenas uma fachada, uma aparência mantida para os outros.

2. Solidão e Fuga:

“E para disfarçar os meus caminhos / Distraio os meus netinhos / Para amenizar a minha solidão”:

O eu lírico busca nos netos a forma de escapar da solidão que sente, usando o tempo com eles como uma distração.

3. Rotina Doméstica como Refúgio:

“Boto a mão no sabão / Lavo a roupa e o chão / Para não ter desavenças contigo”:

As tarefas domésticas são apresentadas como uma maneira de evitar conflitos com o cônjuge.

O eu lírico submerge na rotina para evitar confrontos e manter a paz.

4. Intimidade Ausente:

“Mas sinto estar tão sozinho / Quando a procuro para o sexo”:

Há uma frustração evidente na ausência de conexão emocional e física.

O sexo, que deveria ser um momento de proximidade, é aqui um ato que acentua a solidão.

5. Reflexão e Nostalgia:

“E perdido nesta luz / Um pensamento me conduz / Para um passado distante / Em que nós, fomos amantes”:

O eu lírico se perde em lembranças de um tempo em que a relação era cheia de desejo e intimidade.

A nostalgia é uma fuga para os tempos de paixão.

6. Desejo e Desilusão:

“Dentro de quatro paredes / Onde, entre beijos e beijos / Eu procurava saciar uma sede / Em um mundo / Que chama de desejo”:

As memórias dos momentos de paixão contrastam com a realidade atual.

A sede de desejo que outrora era saciada agora dá lugar à desilusão.

Conclusão:

A poesia “Aparências” é uma meditação melancólica sobre o desgaste emocional e a superficialidade que podem se instalar em uma relação ao longo do tempo.

O poeta destaca a solidão sentida mesmo na companhia do outro e a busca desesperada por formas de fuga dessa realidade, seja através dos netos, das tarefas domésticas ou das lembranças do passado.

A obra é um retrato pungente da desconexão emocional e da dor de viver uma vida de aparências.

Diálogo: “Aparências e Realidades”

Personagens: Makleger Chamas (o autor), Dedé (amigo próximo), Valdir (amigo e confidente)

Cena:

Em uma padaria na Rua Alfonso Bovero, entre a Rua Apinajés e a Rua Aimberê, no Alto do Sumaré, São Paulo.

O ambiente é acolhedor, com o aroma de café fresco e pães recém-saídos do forno.

Makleger, Dedé e Valdir estão sentados em uma mesa, tomando café e conversando.

Makleger: (pensativo, olhando para o café)

— Sabe, ultimamente, tenho pensado muito sobre como os relacionamentos mudam com o tempo.

— O que era cheio de paixão pode se tornar uma mera fachada, uma vida de aparências.

Dedé: (curioso)

— Você está falando de alguém específico, ou é mais uma dessas reflexões poéticas suas, Makleger?

Makleger: (sorrindo de lado)

— Talvez um pouco dos dois.

— Recentemente, escrevi uma poesia chamada “Aparências”.

— Fala sobre um homem que vive preso em uma vida de mentiras, sem amor, apenas mantendo as aparências. -

— É baseado numa conversa que tive com V.V.S., lembra?

Valdir: (interessado)

— Sim, você mencionou isso uma vez.

— Mas o que exatamente aconteceu com ele?

Makleger: (suspirando)

— Ele me contou sobre o desgaste emocional de seu casamento.

— Disse que, depois de tantos anos juntos, ele e a esposa se tornaram como estranhos.

— Vivem juntos, mas não há mais aquela conexão verdadeira.

— Ele se sente perdido, preso em uma rotina sem propósito.

Dedé: (reflexivo)

— Isso é triste, mas acho que muitos casais passam por isso.

— Às vezes, a vida nos leva para direções diferentes, e acabamos vivendo de aparências para manter a paz ou evitar confrontos.

Valdir: (concordando)

— É verdade.

— E muitas vezes, as pessoas se escondem nas tarefas do dia a dia, como cuidar dos netos ou fazer as tarefas domésticas, para não enfrentar a solidão ou a falta de intimidade.

Makleger: (acenando com a cabeça)

— Exatamente.

— E essa falta de intimidade é o que mais dói.

— Na poesia, falo sobre como o protagonista tenta encontrar conforto no sexo, mas até isso se tornou uma coisa vazia, sem a conexão emocional de antes.

Dedé: (pensativo)

— Isso me faz pensar sobre a importância de não deixar a chama apagar.

— É preciso trabalhar no relacionamento, mesmo quando parece que está tudo bem.

Valdir: (sorrindo)

— Bem, você sempre foi o romântico entre nós, Makleger.

— Mas suas palavras são verdadeiras.

— Manter a comunicação e o carinho é essencial.

— Talvez, o protagonista da sua poesia ainda possa encontrar uma forma de reacender o amor.

Makleger: (sorrindo)

— Espero que sim.

— Escrever “Aparências” foi um desabafo, mas também um lembrete para todos nós.

— O amor é frágil e precisa ser cuidado.

— Caso contrário, acabamos vivendo de aparências, e isso é pior que viver sem amor.

Dedé: (levantando sua xícara de café)

— Um brinde ao amor verdadeiro e ao esforço de manter a chama acesa!

Valdir e Makleger: (levantando suas xícaras)

— Ao amor verdadeiro!

O diálogo termina com os três amigos brindando, refletindo sobre a importância de manter a autenticidade e a conexão nos relacionamentos.

Makleger Chamas
Enviado por Makleger Chamas em 07/09/2014
Reeditado em 01/09/2024
Código do texto: T4953043
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